Ampara-nos,
Senhor,
Este repouso
de amor
Em que a paz
nos descansa
Porto,
refúgio, lar,
Em que
podemos cultivar
As bênçãos
da esperança.
Perante a
caridade por dever,
Faze-nos
perceber
Que nesta
casa em que nos aconchegas,
A todos nos entregas
A bendita
oficina
Que nos
renove a fé na Bondade Divina.
De rotina em
rotina
E surpresa
em surpresa,
Deixa-nos
discernir
Que, em
contemplando a própria natureza,
Da rocha
mais hostil ao solo mais fecundo,
Tudo é
auxílio na lei
Se te atende
na estrada ao lema de servir.
Tudo é
auxílio na lei
Do
firmamento ao chão. . .
Serve o sol,
serve o mar sem derramar-se em vão,
O tronco não
devora os frutos que oferece,
A fonte
ajuda e passa em sussurros de prece,
O vento
ampara a flor, a flor perfuma a vida,
Faz-se pão e
celeiro a semente esquecida. . .
Ajuda-nos,
Senhor a repartir o bem
Sem traçar
condições, sem perguntar a quem. . .
Aspiramos a
ser contigo, dia a dia,
Bálsamo,
reconforto, união, alegria,
Agasalho do
templo e coração da escola,
O prato que
alimenta e o verbo que consola. . .
Concede-nos
o Dom de cooperar contigo,
Trabalhar e
seguir pelo teu braço amigo.
Tanto à luz
do porvir quanto na luz de agora,
Faze, por
fim, Senhor,
Que a nossa
casa seja, hora por hora,
Um caminho
de fé para o Reino do Amor.
Autora:
Maria Dolores
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