Jesus,
Mestre e
Senhor!
Todos nós,
Os tutelados
teus,
Vinculados
ao mundo,
Estamos
presos de algum modo
E quase
sempre, a sós,
No caminho
interior para a união com Deus,
Em sentido
mais amplo e mais profundo...
Quase todos estamos
Encadeados a
problemas
Que nos
compelem, dia-a-dia,
A trilhar,
palmo a palmo, a vereda sombria
De
inquietações extremas.
Somos
presos, Senhor, à disciplina
Que nos faça
entender a Bondade Divina,
Pela bênção
da prova,
Algemados à
dor que nos renova
O próprio
coração;
Encarcerados
comumente
Nas lutas
que nos levam para a frente;
Conforme os
teus programas
No ignorado
amor com que nos amas.
Tantas
vezes, Jesus, somos detidos
Em
lembranças cruéis de tempos idos;
Segregados
em mágoa e desalento
Nas celas de
pesados desenganos;
Inibidos no
impacto violento
Das aflições
que surgem, de improviso,
Nos caminhos
humanos;
Ou barrados,
por fim,
Nas linhas
curtas de aposento estreito,
Por favor da
Justiça,
Na execução
da lei de causa e efeito!
É por isto,
Senhor,
Que nós, os
prisioneiros de mil normas,
Aos sublimes
grilhões que vibram no trabalho
Com que, em
silêncio, nos transformas,
Aqui estamos
a rogar-te, em prece:
Faze-nos
mais irmãos,
No cultivo
do bem que ajuda e esquece
E
auxilia-nos, Mestre, a compreender,
Mesmo quando
a lição não nos agrade,
Que apenas
uma chave em nossa vida
Guarda poder
libertador,
A chave da
humildade que nos deste
Conduzida na
prática do amor!
Autora:
Maria Dolores
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