Senhor! Tu
que me deste
Paz e
consolo à vida,
Não me dês
condição
Para
espalhar na vida a sombra da discórdia,
Ou estender
na estrada as pedras da aflição...
Tu que
acendeste em mim
A luz do
entendimento,
Na fé com
que me alteias,
Não consintas,
Jesus, que eu suprima a esperança
Das estradas
alheias.
Tu que me
concedeste o verbo edificante
Que nos
induz
À prática do
bem,
Nunca me
deixes formular palavra,
Capaz de
condenar ou de ferir alguém.
Tu que me
desvendaste
O sublime
valor da provação,
Que a Lei de
Causa e Efeito determina,
Não me faças
entregue à queixa e ao desencanto,
Em que eu
possa esquecer a Justiça Divina.
Tu que me
conferiste o privilégio
E a bênção
do serviço,
Como ensejo
celeste e dom perfeito,
Não permitas
que eu viva sem trabalho,
Desfrutando
o descanso sem proveito.
Naquilo que
eu deseje
E naquilo
que eu sinta, pense, diga ou faça,
Contrariamente
à Eterna Lei do Amor,
Em tudo
quanto eu queira sem que o queiras,
Não me
aproves, Senhor!
Autora:
Maria Dolores
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